João Almeida
Às vezes a minha vida se intromete como personagem nos versos de Argita Maria em "DO SAL DO PRIMEIRO MAR" quando a vontade de acabar com uma solidão prende a respiração e só a cabeça parece desmaiar.
"Sinto quando chegas
porque escorrem areias
da ampulheta de tuas mãos
e parece o própio tempo
semeando eternidades..."
A solidão me assusta porque Maria pode estar na mesma situação. É como chegar atrazado no cais enquanto um já embarcado parte sem querer ir sozinho.
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