segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


Sonia M

Vê como passa o tempo
como a chuva teima em esconder a
luzque deixas quando passas
como são longe os caminhos
como as distâncias
queimam todas as pontes
deixando as margens numa solidão aguada
e vê como tudo se altera como tudo muda
ou como tudo regressa
quando uma pequena brecha na
memória se abree um pequeno vento
se escapa e te sopra
uma suave melodia antiga...
e como se não existisse outro tempo
a não ser o das madrugadas
onde os olhos se abraçam
e as margens cantam
inventas uma rua regressas
ao iníciode um tempo sem tempo
e fazes o que sempre fazias- danças!

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