segunda-feira, 9 de abril de 2012

Poesia






Vejo-te sorridente, rosada
de olhar vivo e sonhador
no calor suave da manhã.

Cheiro a tua liberdade
nos campos coloridos e em flor.
Vens alegre, saltitante,
perfumada de mil odores.

Toco-te na solidão da noite,
nostálgica, fria, pungente,
com dores vivas tatuadas na pele.

Ouço-te nas fontes, nos rios, no mar
em cada gota de chuva
até em cada lágrima nua.

Tens sabor a canela, a limão,
a chocolate, a açafrão.
Ora amarga, ora doce
mas conferindo sempre paladar
ao meu sentir, ao meu existir ,
ao meu sonhar.


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