A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Chico Xavier.
Este texto é bem conhecido, talvez você já conheça, mas acho tão belo e importante de ser meditado e levado a sério em tempos de correria, falta de tempo e de comunicação verdadeira.
A gente fica no face mas não conversa com o vizinho, não senta no banco da praça.
A foto para o face ou o filme para o youtube não podem substituir o momento sublime de um por-de-sol no meu Rio Guaíba.
Luto para não ser uma pessoa mais ou menos, para fazer a diferença e deixar a minha marca na vida das pessoas que amo, e modestamente se puder, ajudar os que padecem dos mesmos males do que eu neste compartilhamento de experiências.
Luto para não ser tragada pela mediocridade que infelizmente atingiu os tempos modernos, com a massificação das pessoas pela mídia que ordena desde o que vestir até o comportamento social.
Para não ser uma pessoa mais ou menos, você deve olhar para si e buscar na tua essência a tua verdade. É ela que vai te guiar pela vida, e é com ela que você vai trilhar o teu caminho, que é único, pessoal e intransferível.
O preço a pagar por não seguir à risca as regras sociais efêmeras é alto, mas vale a pena. Lá pelas tantas você olha seu passado e pensa: esta é a minha vida, e eu a construí com a minhas forças e meu sacrifício.
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