terça-feira, 6 de novembro de 2012

Chuva Silenciosa


Miguel Russowsky






Domingo sem ninguém... A tarde avança
E uma Tristeza vem chegando agora,
e a chuva chove... Chove e não se cansa
Muito solícita a vidraça chora

O meu relógio diz, de hora em hora,
Uma palavra só : - Desesperança !
E a chuva chove lenta, fria e mansa
e mansa e fria não se vai embora

A minha amada , longe, não me escreve..
Corre em meu rosto a lágrima, de leve
e vem borrar o retratinho antigo.

A solidão renova o olhar sizudo..
Chove...Silêncio.. ( e o telefone mudo)
Pois bem, Tristeza, janta aqui comigo !!


Miguel Russowsky (poeta brasileiro)

Um comentário:

Adriana Helena disse...

João, boa noite!
Essa belíssima postagem combinou direitinho com o tempo atual aqui na minha cidade, pois a chuva não cessa mais! É constante! Tudo está ficando muito úmido!

Seu blog é muito relaxante! Parabéns!
Que pelo poema!
A imagem da chuva que colocou para ilustrar o post, parece tão real que até olhei se não era de verdade mesmo!Adorei!

Abraços e ótimo final de semana!