segunda-feira, 9 de agosto de 2010

MINHA LUA AZUL!

João Almeida
07de junho de 2010
Sei que quase ninguém vai acreditar que ontem eu e meus pensamentos nos encontramos com uma lua azul. Talvez Victor, Júlia acreditem, Matheus e Carol de jeito nenhum, e entre gargalhadas afirmarão:
Vovô está doido!
Maria, Iraci, Carla ,Tino e Jota desconversarão introduzindo no papo a escalação da seleção brasileira. Mas eu vi, eu vi a lua azul... o momento mais empolgante foi quando ela se escondeu atrás de uma nuvem de algodão e surgiu mais encantadora depois de uns minutinhos
Fiquei com o pescoço doendo de olhar para o céu, sabe! Me recostei na cadeira adormeci e sonhei....
No sonho fiquei criança mais ou menos do tamanho de Carol, e logo me meti no meio das brincadeiras deles. Na confusão do sonho hora nós corríamos pela sala da casa de Carla, noutras no corredor da casa de Jota e até embarcamos num trem em Osasco rumo a estação Carapicuíba, e por fim fomos parar na sombra da mangueira do Recanto Verde.
Não esqueçam que no sonho eu era criança e até tomei banho de mangueira e tomei pito de vovó Maria porque não queria dá a vez a Matheus. É , meu sonho trouxe Matheus e Victor para o sítio e se não tivesse na hora da lua azul desaparecer eu ia encolher todo mundo.... Carla, Tino, Iraci e Jota. Só deixava grande Maria pra tomar conta da gente.
Acorda! Menino velho!
Mas! e a minha lua azul?
Baboseiras! Hoje eu estou um pouquinho Ziraldo, do “Menino Maluquinho”.
Luto para aceitar que lembrar é saudável, que o importante é a realidade do presente, mas não é fácil sentir saudades sem sentir dor...
Andei pensando no reencontro de Maria com sua amiga de adolescência Dilail. Reencontro não, um achado! Graças a internet elas não precisaram ir para praça da Piedade participar do programa; “Procurando desaparecidos”. O que mais me entusiasma no reencontro foi o peso, a valorização da amizade que envolveu a nós todos. Como nem todo mundo tem a mesma sorte.... Aquela turma boa não era pra vida toda, demandaram outros caminhos É que é bom ter amigos, as coisa nunca serão realmente assustadora se você tiver um bom amigo.
Assim, sinto falta de Rubens... quantas gargalhadas, como era iluminado os nossos momentos. Mauro.... Gaucho moleque, assim que puder vou no Centro Gaucho com Maria, quem sabe eu não encontre meu amigo. Zé Maria! Fazia questão de mim, as vezes de pé, no “pé do balcão. Bem, podem até achar que aconteceu uma fuga, as vezes a gente fica desinteressante e principalmente para o novo. Pois então ? é por isso que só eu consigo ver, a minha lua azul.

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