RAUL GIL
No caminho da sorte,
A alma perdi,
Dei um beijo na morte,
E sobrevivi,
Mas perdi o meu medo,
A viver aprendi...
Fiz do mundo meu palco,
Do sol minha luz,
Pra fazer o meu circo,
Usei minha cruz,
De um pedaço de céu,
Fiz as lonas azuis,
Do céu, eu fiz, as lonas azuis,
Do céu, eu fiz, as lonas azuis.
Aprendi que nem sempre,
É feliz quem procura,
Que a vida mais fácil,
Também é a mais dura,
Que a estrada mais curta,
É também mais escura.
Fiz do mundo meu palco,
Do sol minha luz,
Pra fazer o meu circo,
Usei minha cruz,
De um pedaço de céu,
Fiz as lonas azuis,
Do céu, eu fiz, as lonas azuis,
Do céu, eu fiz, as lonas azuis.
Aprendi na descida,
Mais forças ganhar,
Pra chegar na subida,
E não desanimar,
Sou na vida um artista, ganhei meu lugar.
Fiz do mundo meu palco,
Do sol minha luz,
Pra fazer o meu circo,
Usei minha cruz,
De um pedaço de céu,
Fiz as lonas azuis.
Do céu, eu fiz, as lonas azuis,
Do céu, eu fiz, as lonas azuis,
Do céu, eu fiz, as lonas azuis,
Do céu, eu fiz, as lonas azuis....
sábado, 25 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
ASSIM VOU EU
Paty Padilha
Assim vou eu...
Dobrando minhas esquinas,
Aguçando meus sentidos.
Escrevendo meus poemas,
Criando meus laços, Apertando meus nós,
Alimentando minhas fantasias,
Aperfeiçoando meus traços,
Aquietando minh’alma,
Curando minhas feridas,
Desviando das pedras do meu caminho,
Admitindo meus erros,
Ateando minhas velas,
Traçando minhas retas,
Vasculhando minhas gavetas,
Ostentando meus amores,
Engrandecendo meus sentimentos,
Apurando meus gostos,
Amadurecendo minha vida,
Eu vou...
Assim vou eu...
Dobrando minhas esquinas,
Aguçando meus sentidos.
Escrevendo meus poemas,
Criando meus laços, Apertando meus nós,
Alimentando minhas fantasias,
Aperfeiçoando meus traços,
Aquietando minh’alma,
Curando minhas feridas,
Desviando das pedras do meu caminho,
Admitindo meus erros,
Ateando minhas velas,
Traçando minhas retas,
Vasculhando minhas gavetas,
Ostentando meus amores,
Engrandecendo meus sentimentos,
Apurando meus gostos,
Amadurecendo minha vida,
Eu vou...
sábado, 18 de julho de 2009
PASSOS NA REALIDADE
João Almeida
Há quem diga o bom,
e quem,
o ruim pra mim,
enfim há quem me esqueceu
mas tem quem se lembre
de mim.
Existem as minhas besteiras,
mas espalhei pegadas firmes,
apaguei incêndios,
mas ascendi fogueiras,
espantei o frio,
fugi da chuva
mas mergulhei no rio.
Já me calei, só fiz ouvi
E já cantei só pra mim.
Enfim, os dias são assim.
Quando nem...
Lá estão as estrelas bailarinas
na escuridão do verão
chamando a atenção
para o mais bonito dos céus...
Quando não...
em qualquer ocasião
pingam tristezas
por quanto , em qualquer canto.
Mas há quem viva
a vida inteira,
e o dito bem dito pelo poeta?
Há quem passe pelo bosque
E só veja lenha para a fogueira...
Há quem diga o bom,
e quem,
o ruim pra mim,
enfim há quem me esqueceu
mas tem quem se lembre
de mim.
Existem as minhas besteiras,
mas espalhei pegadas firmes,
apaguei incêndios,
mas ascendi fogueiras,
espantei o frio,
fugi da chuva
mas mergulhei no rio.
Já me calei, só fiz ouvi
E já cantei só pra mim.
Enfim, os dias são assim.
Quando nem...
Lá estão as estrelas bailarinas
na escuridão do verão
chamando a atenção
para o mais bonito dos céus...
Quando não...
em qualquer ocasião
pingam tristezas
por quanto , em qualquer canto.
Mas há quem viva
a vida inteira,
e o dito bem dito pelo poeta?
Há quem passe pelo bosque
E só veja lenha para a fogueira...
terça-feira, 14 de julho de 2009
SAUADADES DE GABRIEL
João Almeida
GABRIEL!
Nome dado por minha neta Carol a um galo muito especial. Nasceu só, a ninhada esperada não vingou, todos os ovos “goraram” menos o que lhe envolvia. Assim desde pequenininho me deu trabalho, fugia do galinheiro, embrenhava-se pelo mato e eu tropeçando atrás. Foi crescendo formando a plumagem que brilhava parecendo ouro e por fim se fez dono do terreiro, autoritário e garanhão. Os outros galos eram subordinados, só comiam depois da sua permissão, só faziam amor se ele estivesse desatento, caso contrário derrubava o rival das costas das galinhas, ele porem, passava o tempo cobrindo as meninas. Um galo e tanto esse GABRIEL. Mas o tempo passa, até para os bichos ele impõe marcas. Cheguei no sítio e fui jogar uma mão de milho e encontrei GABRIEL acocorado. Onde já se viu um galo como GABRIEL agachado. Quando os caroços de milho se espalharam no piquete ele veio comer, achei extranho suas passadas algo errado estava acontecendo, o meu colaborador estava diferente, parecia bem doente. Procurei informações e disseram que era uma perna que estava doente. Passaram se os dias e viajei para buscar minhas netas para passar as férias de junho no sítio e no retorno como sempre faço fui olhar o galinheiro, jogar uma mão de milho e então retrocedi, não abri a mão , abri bem os olhos e então vi Gabriel estirado, morto. Corri e contei a Maria e procurei esconder das meninas e fui providenciar enterrar o amigo GABRIEL.
O galinheiro continua no sítio, mas está muito diferente, nunca mais será o mesmo sem GABRIEL.
Sitio do Meio 2 de julho de 2009.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
POR QUE?
João Almeida
Você!
horas me ajudas a subir.
Noutras
me empuras ladeira abaixo.
Horas me beijas,
noutras
me apedrejas...
Horas me faz sorrir
noutras
me faz chorar.
Horas me faz seguir
noutras
a desistir
Horas me queres tanto
noutras
nem tanto
Pois horas diz:
te amo! te amo! te amo!
Noutras parece odiar
As vezes penso....
Tantos anos e eu não aprendi
não aprendi nada sobre
amar,
Agora envelhecido,
Fechei meu caderno
Não tenho mais o que apontar.
O engano de tantos anos
aos meus sentimentos
não sei que nome dar.
Você!
horas me ajudas a subir.
Noutras
me empuras ladeira abaixo.
Horas me beijas,
noutras
me apedrejas...
Horas me faz sorrir
noutras
me faz chorar.
Horas me faz seguir
noutras
a desistir
Horas me queres tanto
noutras
nem tanto
Pois horas diz:
te amo! te amo! te amo!
Noutras parece odiar
As vezes penso....
Tantos anos e eu não aprendi
não aprendi nada sobre
amar,
Agora envelhecido,
Fechei meu caderno
Não tenho mais o que apontar.
O engano de tantos anos
aos meus sentimentos
não sei que nome dar.
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