João Almeida
24/06/11
O dia amanheceu e começou o reboliço no terreiro do Recanto Verde. Balbina sob a observação de quatro fiscais começou logo preparando o bolo de carimã, depois bolo de ovos com cobertura, Paquita descascou milhos e levou para panela de pressão, em seguida o pernil entrou no forno, tudo rigorosamente registrado pelas meninas e BOB. Para desafogar o ambiente Vovó liberou amendoins cozidos assim a turma escorregou para sala e foram assistir televisão. Eu cuidei de varrer direitinho terreiro e depois armar a fogueira, coloquei uma “gambiarra” iluminando todo terreiro. Às cinco horas, sob a supervisão de Maria começaram os banhos, logo, do quarto começaram a aparecer as mas lindas CAIPIRAS do mundo e aí começou os estouros dos traques misturados com os latidos de BOB. Uma mesa foi arrumada lá fora e assim que escureceu acendi a fogueira, daí o que se seguio foi uma festa, pequenina, simples, mas eu nunca vi crianças tão felizes. Além delas, eu e Maria... Meu irmão e Bia não vinheram e assim na minha vizinhança só um silencio. Nos dias de hoje, o povoado é esvaziado pelas atrações que animam a cidade próxima e até visitas foram raras, mas eu e Maria não ligamos para isso e fizemos nossa festa com a nossa turminha exalando alegria. Pode até ser dificil entender, mas foram horas divertidas e com um sentimento especial. Horas, eu me senti tambem um neto dessa que é a maior avó do mundo, que ao encerrar a festa ainda estava disposta e cuidou de arrumar todos (inclusive eu) para o sono.
VIVA SÃO JOÃO!